Dentro da lógica enunciada na página inicial sobre Economia Criativa, o título acima, "slogan" de uma revista em quadrinhos "high-tech" dos anos 80, é perfeitamente adequado para os bons competidores. Subsidia bem o conceito que tinha a economia formal, até antes das transversalidades da internet, quando capitalizava sobre a escassez de informação, se apropriando de lotes da linearidade, via de única horizontalidade e sentido, por onde circulava todo pensamento e conhecimento humano na época.
Seguir esta receita se apresentando ao mercado corporativo, de maneira "politicamente correta", lhe oferecendo o "arroz com feijão" em termos de produtos e serviços voltados para o complexo universo humano, significa propor apenas uma "maquiagem" para seus problemas e não soluções.
Para penetrar, sensibilizar, propor, motivar e muito mais que transformar, mas promover mutações no elemento humano, com ações engajadas, utilizando a linguagem própria do seu ambiente-realidade onde convive, é necessário criatividade. Para criar é necessário estar apaixonado pelo "humano". Para ser eficaz, é necessário conhecê-lo intensa e profundamente. Para conhecer o humano é necessário se "auto-conhecer".
A construção de um "personagem" humano, segue padrões. Entretanto, por mais profundo, detalhado e completo que seja o "autoconhecimento" de um individuo, as descobertas e revelações que tenha obtido para si, não se aplicam como uma receita a nenhum outro ser. Somos condicionados pelo meio e nos auto-condicionamos, a medida que o nosso cérebro não consegue decifrar os desafios internos e externos da vida, em tempo real. Concebe então "crenças" sobre a realidade.
Para entender melhor como o condicionamento nos torna seres completamente alienados do que é a realidade, assista o vídeo abaixo:
Stanley Kubrick, em 1971, produziu e dirigiu o filme Laranja Mecânica, adaptado do romance de Anthony Burgess, onde o personagem Alex DeLarge (Malcolm McDoell), um delinquente-sociopata preso e condenado, para escapar da prisão se sujeita a um tratamento experimental, onde é totalmente recondicionado para se tornar um cidadão "normal". A tragédia convence sobre o quanto, embora sejamos modeláveis e remodeláveis, isto além de não resolver nossos problemas, os piora muito. Acesse o "link" a seguir para maiores informações sobre o filme: LARANJA MECÂNICA
A proposta do meu trabalho, seja ele empresarial ou artístico é ajudar o homem a entender este enigma sobre a realidade do seu "EU", que o "devora" (vide mito da esfinge em Édipo Rei de Sófocles) e LIBERTÁ-LO das grades invisíveis que o aprisionam, como no filme "MATRIX" ("link no youtube com trecho do filme), permitindo o exercício do seu pleno potencial mental, antes dividido e oprimido por seus ocultos medos psicológicos.
Sobre o autoconhecimento, apoiado em conhecimentos de vanguarda da "neurociência" e "física quântica", falarei nas páginas seguintes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário